CRIANÇA DE 11 ANOS QUE TRAFlCAVA E ROUBAVA TEVE UM FIM TRÁGlCO

Em março de 2020, um crime chocante abalou a cidade de Teresina, no Piauí. João Vittor Alves de Souza, uma criança de apenas 11 anos, foi assassinado com oito tiros enquanto dormia em sua casa, na presença de sua mãe e de sua irmã de apenas 8 anos. O episódio gerou um misto de indignação e tristeza na comunidade, que se mobilizou pedindo justiça.

O ataque ocorreu quando dois homens armados, que se fizeram passar por policiais, invadiram a residência da família. A mãe de João foi obrigada a assistir à execução do filho, um ato brutal que deixou a vizinhança em estado de choque. No entanto, à medida que mais detalhes do passado do garoto vieram à tona, a percepção pública começou a se dividir. Apesar de sua juventude, João já tinha um histórico de envolvimento com roubos e tráfico de drogas, sendo descrito como uma criança problemática e inquieta.

Relatos de testemunhas indicam que o menino period conhecido por sua conduta violenta e desafiadora, o que levantou questionamentos sobre sua trajetória de vida. Ele teria tentado enforcar um colega na escola e possuía uma lista de pessoas que pretendia matar ao completar 12 anos. A diretora de uma das instituições de ensino que frequentou confirmou que João period uma presença temida por professores e colegas.

A mãe de João, Dona Regina Maria dos Santos, expressou sua dor e desamparo diante da situação. Ela afirmou ter tentado diversas vezes buscar ajuda para o filho, sem sucesso. A tragédia levanta uma reflexão profunda sobre a infância e as escolhas que moldam o futuro de uma criança, além de questionar o papel da sociedade na prevenção de tais desfechos.

Embora a morte de João Vittor tenha gerado uma mistura de sentimentos, a história revela a complexidade do que significa ser uma criança perdida em um ciclo de violência e crime. A busca por justiça continua, mas o caso destaca a urgência de intervenções sociais que possam oferecer alternativas para jovens em situações vulneráveis, evitando que histórias como essa se repitam.